segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Supernova

No meu mundo,
Desabrigado em meu quarto,
Vazio em meio a tanto acumulo,
4 paredes parecem ser o limite do meu infinito.
Pego uma passagem de ida e danço meio a constelacoes e chego ao mundo da lua.
Crio raizes no solo do firmamento dos meus sonhos.
A profundeza que me afoga emerge no raso dos mares mais aparentemente calmos.
Sinto a turbulencia em todo ser,
o que nao se vê, vindo de todo canto inabitado.

Em meio a tantas viagem, avistei meio curioso o seu planeta.
Tento aportar mas me encanto demais com sua cançao,
Como um marinheiro que naufraga navegando a deriva pelo seus mares.
Meus sentidos refletem de voce o contradizer da timida mas cegante luz, irradiada da alma dos seus olhos que enfeitiçam.
Um ser mistico.
Luz tao forte disfarçada de duas estrelas frias no seu eminente ultimo suspiro,
por nao mais caber nesse breve espaço.
Te ver por perto é como ver uma estrela em meio a nuvens carregadas.
E meus desvaneios são interropidos pela grande força da realidade do seu universo, cujo nao pertenço.
Nos chocamos como nibiru e a terra,
Como meus ventos nas suas aguas,
uma tsunami.
Recuo, recolho-me.
Depois de eu ter andado pelas terras do paraiso,ter conhecido o fogo da luz que arde sem limites,
Busco apenas o que cabe ao vento me trazer.
As mais fortes das ventanias.
Sigo navegando a deriva e sem porto-seguro pelos confins do mundo criado pelos meus sonhos na espera de um dia existir.